Desafios da nova era
A transformação digital, a IA e a sustentabilidade mudaram a forma de trabalhar. Empresas e profissionais precisam se adaptar.
Adaptação tecnológica e inovação: a IA não é inimiga — é ferramenta. Ela assume tarefas repetitivas e libera espaço para ideias criativas. Além disso, o uso de Big Data (grandes volumes de dados) exige que as empresas saibam coletar, organizar e usar essas informações com segurança e dentro das regras.
Desenvolvimento de novas competências: o que é tendência hoje pode não ser amanhã. Por isso, aprender o tempo todo virou regra. E não são só habilidades técnicas que contam: pensamento analítico, inteligência emocional e adaptabilidade são diferenciais que a máquina não copia.
Espaço para uma dica para o líder: a pesquisa People at Work 2025, feita pela ADP Research, mostrou que trabalhadores mais jovens são otimistas com o potencial da tecnologia: 30% dos profissionais de 18 a 26 anos acreditam que ela terá impacto positivo no trabalho.
Atrair talentos com visão estratégica e domínio técnico é um desafio constante.
Mudança no modelo de negócios: clientes querem mais do que execução — buscam soluções estratégicas. Por isso, empresas precisam rever cultura, gestão de equipe e integrar práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Os profissionais devem atuar como parceiros, não apenas executores.
IA na gestão de talentos
O Brasil lidera o otimismo sobre IA no trabalho: 26% dos brasileiros acreditam que esta tecnologia terá efeito positivo em funções de responsabilidades no próximo ano, segundo a série People at Work 2025. O percentual é acima da média regional de 19%.
Porém, 10% temem ser substituídos, enquanto 12% ainda não sabem como trabalhar com ela. Entre os que possuem medo, 30% estão em busca de novas oportunidades. Neste ponto, é importante enfatizar que a qualificação profissional também influencia a forma como a IA é percebida.
Neste sentido, a Inteligência Artificial entra como uma aliada também para apoiar na gestão desses talentos. Isso porque os algoritmos conseguem avaliar dados históricos de desempenho, tendência e habilidades que serão necessárias no futuro.
Além disso, a ferramenta pode ajudar a identificar padrões de carreira e desempenho, sugerindo colaboradores com maior potencial de assumir posições de lideranças, bem como analisar lacunas de competências, sugerindo cursos, treinamentos e trilhas de aprendizado específicos.
Ao unir o que há de melhor da tecnologia ao potencial humano, a organização passa a ter um time preparado e qualificado para atender as demandas do mercado.